domingo, 25 de janeiro de 2009

Ilha Grande - RJ

A Ilha Grande é um lugar mágico, repleto de belezas naturais, situado no Município de Angra dos Reis. No passado, esta bela ilha, foi invadida e atacada por piratas, serviu de rota para o tráfico de escravos, se tornou abrigo de um lazareto, da Colônia Penal Cândi do Mendes e foi palco de muitas outras histórias interessantes. Em 2007 a Ilha Grande foi eleita uma das Maravilhas do Rio de Janeiro e ficou em 2º lugar, perdendo apenas para o Pão de Açúcar. A Ilha Grande possui 193 km2 e mais de 100 praias de águas verdes-azuladas, vegetação exuberante formada pela mata atlântica, trilhas cheias de aventuras, animais silvestres, clima tropical o ano inteiro e povo acolhedor. Um lugar onde você fará passeios de barco inesquecíveis, mergulhos em grutas e lugares repletos de vida marinha, conhecerá praias semi-desertas, tomará banho em cachoeiras de águas cristalinas e fará muitos amigos. Um recanto perfeito para toda a família. O local de maior estrutura turística é a Vila do Abraão, considerada a "capital da ilha". Nesta localidade encontram-se o maior número de moradores,pousadas, restaurantes, barcos para passeios e translado, operadoras de mergulho e guias de trilhas.


Dentre as muitas surpresas que você poderá ter na Ilha Grande, também está a possibilidade de encontrar golfinhos, tartarugas marinhas e saguis. 
Para os amantes do esporte, a Ilha Grande oferece o canyoning (rapelna cachoeira da Feiticeira); o trekking (caminhada); esportes aquáticos como o remo, o esqui-aquático e wekeboard; o surf (praias de Lopes Mendes e Aventureiro) e o mergulho (profundidade e snorkeling).


Os principais lugares e praias da ilha são: Provetá, Araçatiba, Bananal,Enseada das Estrelas, Sítio Forte, praia Vermelha, Palmas, Dois Rios, Lopes Mendes, Aventureiro, Matariz, Parnaioca, Caxadaço, Lagoa Azul,Japariz, praia da Longa, Ilha de Jorge Grego e Lagoa Verde.


Então, está esperando o que para conhecer este paraíso ecológico?

domingo, 11 de janeiro de 2009

Camping em Ibitipoca

CAMPING EM CONCEIÇÃO DE IBITIPOCA

PREPARAÇÃO (dia 30/12/2008)


Para o início da viagem eu e minha esposa fomos ao supermercado comprar a alimentação que iríamos consumir no camping. Compramos para beber: refrigerantes em lata e água. Para comer: arroz (carreteiro, com frango e risoto à Valligiana) e macarrão (quatro queijos, pasta ao molho de tomate e bacon e pasta com legumes e azeite de oliva) tudo em saquinhos, levamos também o famoso e indispensável Miojo, compramos também salaminho, barra de cereais e biscoito para quando estivéssemos fazendo as caminhadas. Ligamos para o camping (Alfaville) que pretendíamos ficar para reservar o camping. Arrumamos as mochilas (temos uma de 50 litros e uma de 75 litros) com os sacos de dormir, duas mantas leves, dois isolantes térmicos, com as roupas que iríamos usar, um fogareiro e as panelas para camping da Guepardo, o gás da Nautika, garfos e facas e um pano de prato, açúcar, sal, café solúvel e leite condensado e sache (para fazer café com leite), uma ferramenta multiuso, lanternas com pilhas extras, um lampião as pilhas da Colleman extensões (caso o camping disponibilizasse tomadas), levamos até um DVD portátil para podermos ver à noite, para minha esposa levamos um protetor solar, pois a pele dela é muito branca e levamos também casacos porque iríamos para uma serra, após todos os preparativos arrumamos tudo dentro do carro. Deixamos para colocar o Cooler e a barraca (temos uma Super Esquilo 4) no dia da viagem, quase esqueci de falar que também levamos uma mochila menor para quando estivéssemos fazendo as trilhas e a máquina fotográfica.

(31/12/2009)
Fui apenas abastecer o carro no posto perto de casa.

IDA (01/01/2009)


Acordamos as 07:00h, tomamos café e minha esposa acabou de preparar os sanduíches para a viagem. Saímos por volta das 08:40h com o tempo bom, pegamos um pequeno pedaço da Av Brasil e logo entramos na BR 040 (Washington Luiz), logo chegamos ao primeiro pedágio em Xerém (R$7,20), continuamos até os próximos pedágios em Pedro do Rio e Simão Pereira (este já em MG). Paramos em Juiz de Fora para abastecer e esticar as costas. Saímos em direção a Lima Duarte (BR267). Entramos em Lima Duarte e seguimos em direção a Conceição de Ibitipoca, grande parte desta estrada é de terra, barro e pedras. Posso dizer com certeza que a estrada é melhor do que a de Visconde de Mauá. O camping que nos hospedamos fica um pouco antes de Ibitipoca. Logo após a recepção fomos para a área do camping, que é muito boa. O camping tem ótima infra-estrutura, os banheiros tem chuveiros quentes, o campista também tem direito ao salão de jogos (pingue-pongue, sinuca e totó), piscina e a uma piscina de água quente. A área do camping só tem tomadas perto dos banheiros e as luzes do camping não foram acesas a noite. Vale acrescentar que só estávamos eu e minha esposa no camping. Montamos a barraca em uma área mais elevada porque esperávamos chuva para os dias seguintes. Logo após arrumamos tudo dentro da barraca e lanchamos. Fomos até a parte de trás do camping para começar a temporada de fotos. Descansamos o resto do dia e nos preparamos para o que iria vir no dia seguinte.

PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA

(02/01/2009)


Acordamos cedo porque só estacionam 30 carros dentro do parque. Paramos na Vila de Ibitipoca para tomar café e partimos para o Parque Estadual de Ibitipoca, que fica perto da Vila, perto de 3 km. Chegamos a portaria as 07:30h, pagamos o ingresso do parque (R$15,00 por pessoa) e o estacionamento (R$5,00), paramos no centro de visitante para pegar algumas informações, mas o centro de visitante abre apenas as 08:00h. Após conversarmos com um funcionário do centro de visitante e pegarmos o mapa do parque, partimos para a área do camping onde fica o estacionamento. Passamos pelo camping e vimos que existiam bastantes pessoas acampando. Ao chegarmos onde começam duas trilhas (o circuito das águas e a trilha do pico do pião ficamos maravilhados com o visual do lugar, que é realmente um dos lugares mais bonitos que já fui. Decidimos fazer a trilha do circuito das águas por ser menor (cerca de 5 km) e para ir acostumando com as trilhas. Fomos em direção a nossa primeira parada, a prainha, que fica bem pertinho do camping. Existe uma ponte de madeira por cima do rio que forma a prainha, na qual se pode contemplar as águas cor de avermelhada. Depois de algumas fotos partimos em direção ao Lago dos Espelhos que fica a 750 metros da prainha. Existe uma pequena subida em uma trilha de pedras e rapidamente chegamos a entrada do Lago dos Espelhos, vale ressaltar aqui que antes de chegar ao Lago dos Espelhos existe uma trilha pequena que leva a uma cachoeira muito bonita e que não está no mapa que se recebe no centro de visitante. Depois de apreciar a beleza do lugar voltamos pela trilha e partimos para a parada seguinte, Ponte de Pedra. A Ponte de Pedra é um grande arco que por baixo passa um rio (túnel que foi escavado pela força das águas), até chegar a esse local passamos por vários mirantes que podemos ver as belezas dos cânions. Seguindo por essa trilha chegamos a uma bifurcação que se pode ir para a Ponte de Pedra e para a Cachoeira dos Macacos. Decidimos ir para a Cachoeira dos Macacos porque a trilha que leva para a Ponte de Pedra também leva ao ponto de partida (camping). Descemos então até a cachoeira dos macacos, que realmente é um lugar especial, de águas cor de coca-cola e muito geladas. Paramos aí por um tempo para tomar um banho bem gelado. Voltamos pela trilha que viemos e agora sim fomos para a Ponte de Pedra. Chegamos até o mirante do gavião, local que fica acima da ponte e podemos ver a cachoeira dos macacos do alto. Daí seguimos a trilha para o Lago das Miragens, local que existe uma lenda sobre o amor de um índio e uma índia. Esta foi a última parada do dia. Chegamos ao final da trilha e fomos ao restaurante do parque para almoçar. Minha esposa adorou a comida mineira, que realmente é uma das melhores do Brasil. Depois do almoço fomos em direção a Vila de Conceição de Ibitipoca para comprar gelo para o cooler. Segundo informações o local que vendia gelo era a sorveteria, mas não consegui comprar gelo dia nenhum, a resposta era sempre a mesma “acabou”. Fomos então para o camping onde relaxamos na piscina de água quente. Depois passamos pela sala de jogos para jogar um “pingue-ponguezinho”, mais tarde já na barraca vimos um episódio da série 24 Horas. Por volta das 22:00h fomos dormir para descansar para o dia seguinte que seria mais puxado, mas antes disso minha esposa ficou maravilhada com a quantidade de vaga-lumes que existia na região.

(03/01/2009)


Acordamos cedo novamente, mas dessa vez não fomos tomar café na Vila, fomos direto para a entrada do parque, entramos e fomos logo para a região do camping estacionar o carro, dessa vez passamos direto pelo centro de visitante. Estacionei e fomos esperar a lanchonete abrir, o que aconteceu por volta das 08:00h. Tomei um café com leite e minha esposa um chocolate quente e comemos um misto quente. Neste dia fazia muito frio e ventava muito, todos os picos da região estavam cobertos por uma serração bem espessa. Começamos a trilha as 08:30h e partimos para a Prainha, mas dessa vez passamos direto e fomos em direção ao Lago dos Espelhos que também passamos direto, continuamos andando até chegar a bifurcação que vai para a Ponte de Pedra e para o Pico do Pião, desse vez tomamos a direção do Pico do Pião, na placa dizia “Pico do Pião 3800 metros”. Começamos a subir e vimos uma bromélia muito bonita no caminho, paramos para tirar um foto e continuamos. Continuamos a subir até que chegamos a entrada da Gruta do Monjolinho, fomos nesta direção e descemos uma escadaria de madeira até a gruta. Aí existe uma fenda na pedra onde corre uma água e forma uma lagoa. Voltamos pela escadaria e tomamos a direção da Gruta do Pião, continuamos a subir, agora já no meio da serração e do vento, paramos em um platô e filmamos a ventania. Neste ponto a minha esposa já estava com medo, mesmo assim prosseguimos até a bifurcação que indicava uma trilha para a Janela do Céu (4380 metros) e Lombada (5340 metros) e outra trilha para a Gruta do Pião (950 metros), Gruta dos Viajantes (1900 metros) e Pico do Pião (2030 metros). Seguimos para a Gruta do Pião. Na entrada da Gruta do Pião a placa já está quebrada, imagino que seja pelo vento que a esta altitude já é muito forte. Fomos até a gruta tiramos algumas fotos e retornamos para a trilha, chegando perto do Pico do Pião novamente filmei a violência dos ventos nas placas de sinalização das trilhas. Nesta altitude só conseguíamos ver uns 10 metros na nossa frente e para piorar começou a chover bem fininho, a essa altura minha esposa já estava “morrendo” de medo. Continuamos até a Gruta dos Viajantes, a descida é de se perder o fôlego uma escadaria muito grande e bem feita, de cima podemos ver as árvores lá em baixo, estávamos acima da copa das árvores, na descida vimos uma diversidade enorme de pássaros. Descemos e chegamos até a Gruta dos Viajantes, parei para contemplar a grandeza e a beleza do lugar enquanto a minha esposa dava uma de repórter filmando tudo. Dizem que esta Gruta tem 500 metros de extensão e se pode chegar até o outro lado. Voltamos até onde a trilha se dividia e fomos até o Pico do Pião. Chegando lá, posso dizer que foi uma sensação muito, mais muito boa, por ter conseguido atingir o nosso objetivo, só que não conseguíamos ver nada, estava tudo branco. No alto do Pico do Pião existe uma construção antiga, que já foi uma igreja e que foi destruída por raios e ventos muito fortes. Dessa igreja só resta o chão e o altar. Paramos para fazer nosso lanche (biscoito doce e barras de cereais), foi nesta hora que começou a soprar um vento muito forte e podemos ver tudo a nossa frente e conseguimos tirar bastantes fotos do lugar. Na descida passamos por vários grupos que estavam subindo, descemos muito rápido, levamos aproximadamente 1 (uma) hora. Para subir, com as paradas nas grutas levamos 3 (três) horas. Novamente almoçamos no restaurante do parque. Depois ficamos sentados apreciando a beleza do local. Fomos para o camping e aproveitamos novamente a piscina de água quente e a sala de jogos. Nesta noite vimos 3 (três) episódios do 24 horas, até acabar a bateria do DVD, nesta noite também a nossa barraca passou pela sua prova de fogo, ventou e choveu muito, mas muito mesmo. AH!! Quase esqueci de falar que passei um aperto para dormir todos os dias por causa de um grilo. Lembre-se de levar um protetor auricular para não passar o sufoco que eu passei.

A VOLTA (04/01/2009)


Levantamos e começamos arrumar tudo para a volta, as mochilas, o cooler (tiramos a água que já estava quente de dentro), o sobre-teto molhado eu trouxe separado dentro do porta-malas para secar quando chegasse em casa. Alguém pode perguntar: - “e a outra trilha que ficou faltando?”. Esta vai ficar para a outra visita ao Parque Estadual de Ibitipoca que futuramente vamos fazer, mas desta vez iremos ficar no camping dentro do Parque. A trilha que falta é a maior do Parque e para fazê-la temos que sair bem cedo para começar a caminhada e a volta pode ser que o Parque já esteja fechado.


sábado, 10 de janeiro de 2009

Camping em Visconde de Mauá

RELATO DE VIAGEM A VISCONDE DE MAUÁ



PREPARAÇÃO PARA A VIAGEM (14/11/2008)


Para esta viagem a preparação foi feita apenas um dia antes da viagem propriamente dita, numa sexta-feira depois do trabalho. A preparação foi feita da seguinte forma: colocamos todo o material que iríamos levar em cima da cama e do sofá. Tenho uma listagem de tudo que temos que levar. Esta listagem consegui em um site sobre camping (não lembro qual), fiz algumas modificações para meu uso e da minha esposa. Para a escolha do camping fizemos uma escolha minuciosa pela internet e escolhemos o camping Ponto X. Minha esposa ligou para lá e reservou a nossa vaga. Depois vimos que isso nem seria preciso, pois o camping estava vazio. A rota da viagem fiz pelo site www.mapalink.uol.com.br, nesta página conseguimos prever o tempo de viagem, a localização dos postos de GNV, a quantidade de combustível que vamos utilizar, bem como quanto vamos gastar de combustível.

A VIAGEM (15/11/2008)


Acordamos cedo no sábado colocamos as mochilas e a barraca dentro do carro, fomos até o posto de gasolina abastecer e calibrar os pneus do carro, logo em seguida partimos para pegar a Av. Brasil. Depois de alguns quilômetros chegamos até a Rodovia Presidente Dutra e seguimos viagem até o posto de pedágio Viúva Graça em Paracambi (R$8,50). Passamos e fomos parar somente em Resende no posto Graal, para abastecer novamente e para tomar café, que é muito gostoso e bem caro também. Aconselho tomar um café reforçado antes de sair de casa. Após “esticar as costas” partimos novamente para a estrada. Não sabia que o pior estava por vir. Chegamos à entrada 311 (entrada para Penedo), seguimos em frente e passamos direto por penedo. Seguimos as placas para Visconde de Mauá. Agora é que vem o problema, grande parte da estrada é de terra batida, barro e pedras. Os vinte poucos quilômetros até Visconde pareceram mais de cem, certos trechos tivemos que subir em primeira. Nenhum sofrimento é eterno e depois de algumas batidas do peito de aço do carro no chão, chegamos à primeira vila, Visconde de Mauá. Demos uma volta rápida pela cidade, e nem dá para ser demorada, pois a cidade é muito pequena. Seguimos então a placa que indicava Maringá. Vale dizer que a estrada que liga as duas cidades também é de barro, apenas dentro das cidades as ruas são asfaltadas. Passamos sem parar por Maringá e seguimos para Maromba, nosso destino final. Passamos por alguns campings muito bonitos até encontrar o nosso camping. Posso dizer sem medo algum de errar que é o camping com o visual mais bonito que já ficamos. Fomos recebidos pelo “seu Paulo”, com quem minha esposa tinha falado pelo telefone durante a semana. Pagamos o camping adiantado (norma deste camping) e fomos procurar um lugar para montar a barraca, foi aí que notamos que só havia uma família acampada neste camping. Escolhemos um local protegido do sol e perto de um poste com luz e tomada. Tirei alguns galhos do chão e montamos a barraca perto de um eucalipto.


Neste camping o estacionamento fica bem perto das barracas, grande vantagem para quem leva muito peso. O camping conta com um banheiro com chuveiros frios e quentes, pias para higiene pessoal, pias para lavar pratos e uma área para churrasco.

A outra família estava alojada na área da churrasqueira. Ficamos sabendo depois que ela estava ali porque tinha sofrido com as chuvas durante a semana (a barraca não suportou as chuvas), “seu Paulo” deixou que eles montassem a barraca debaixo do telheiro da churrasqueira. Arrumamos tudo dentro da barraca e partimos para a primeira cachoeira, cachoeira Véu da Noiva, uma trilha bem pertinho do nosso camping. Todas as trilhas que fizemos foram pequenas quando comparadas com as da Ilha Grande. Chegando à cachoeira não consegui entrar na água porque esta estava muito, mais muito gelada, minha esposa conseguiu!


Dali partimos para o Poção da Maromba, um lugar “pe-ta-cu-lar”, lindo mesmo. No local existe uma pedra de onde uns loucos se atiram no “Poção”, quem tem 4 metros de profundidade, mais uma vez não entrei porque a água estava muito gelada, doía até o osso da canela. Minha esposa entrou na água gelada novamente!!



Voltamos para o camping e agora sim fomos apreciar o rio que passava dentro dele, seguimos seu leito até um lugar que havia alguma coisa parecida com um lago. Ficamos ali por algum tempo e voltamos para a área da barraca, onde colocamos uma manta estendida no gramado e descansamos algum tempo. Já perto das 18:00h começamos a fazer a nossa janta. Para poder cozinhar ali tivemos que colocar um anteparo perto do fogareiro por causa do vento, feito isso começamos a fazer a nossa janta (o melhor arroz de saquinho, que já comemos, pois a nossa fome era grande). Para beber fizemos um Tang limão. Foi nesta hora que começou a ventar um pouco mais forte e minha esposa fez o seguinte comentário: “- tá ventando, né?” e aí eu disse: “- é, vai fazer frio.”, foi aí que veio a seguinte frase: “- duvido!! com esse calor... você acha que vai fazer frio.” . A noite foi chegando e fomos para dentro de nossa barraca onde graças a modernidade conseguimos assistir um filme no DVD portátil que levamos. Como o esforço durante o dia foi grande antes das 22:00h já estávamos dormindo.


(16/11/2008)


Por volta das 03:00h uma certa pessoa que falou que não ia fazer frio me agarrou dizendo: “- Mô, to com frio”. Depois de rir um pouco peguei o casaco dentro da mochila e fechei o saco de dormir dela. Com certeza a temperatura estava bem baixa, pois também estava com frio. Levantamos cedo, pois apesar da noite fria, o sol apareceu castigando a nossa barraca pela manhã. Fizemos a nossa higiene pessoal e fomos até Maromba tomar o nosso café da manhã. Voltamos até a área do camping, onde começamos a fazer a trilha até a cachoeira Santa Clara. A trilha não é muito grande e chegamos rápido na cachoeira, que é de uma beleza indescritível, só estando lá para poder ver. Passamos um bom tempo nesta cachoeira apreciando a beleza do local e tirando algumas fotos. Já na volta encontramos um nativo da cidade o qual perguntamos se por ali havia mais alguma cachoeira, e este senhor nos indicou mais uma trilha que iria dar na cachoeira “Toca da Raposa”. Esta trilha tem algumas subidas, mas nada muito puxado. Antes de chegar a tal cachoeira paramos em um local onde havia um lago bem raso, onde apenas eu entrei para dar uma refrescada. Continuamos e logo estávamos na cachoeira “Toca da Raposa”, esta cachoeira é um pouco distante da cidade, mas tem um bar bem pertinho da queda d'água, mais a frete tem a cachoeira “das borboletas”, que só tem borboleta no nome, pois não vimos nenhuma. Voltamos para o camping para arrumar as coisas e ir embora. Foi duro descer aquela estrada novamente, paramos em alguns mirantes para algumas fotos e tocamos em direção ao Rio de Janeiro.

Como escolher seu saco de dormir

Como Escolher seu Saco de Dormir



Mais do que apenas uma cama, o saco de dormir irá protegê-lo durante uma noite na natureza. Sentir frio no meio da noite ou mesmo morrer de calor a ponto de não deixá-lo dormir não significa que você não comprou um bom saco de dormir mas, sim, que você comprou o saco errado...
Por ser um item fundamental, o cuidado na escolha é imprescindível. É importante que você considere como pretende usar seu equipamento, em que ocasião e situação etc. Vai acampar perto do carro? Irá usá-lo em acampamentos selvagens e, portanto, precisará carregá-lo dentro da mochila? Você só acampa em praias e em lugares quentes? Precisa de um equipamento ‘multi-funções’, que vire um edredom na casa de praia ou quer um saco de dormir que suporte temperaturas negativas?
Antes de comprar um saco de dormir, uma boa regra é pensar na noite mais fria que você deverá enfrentar e, então, desça uns 5 graus centígrados. Lembre-se que é mais difícil se manter aquecido em um saco de dormir fabricado para temperaturas mais quentes do que se refrescar em um saco de dormir para temperaturas mais frias – um zíper totalmente aberto costuma resolver este problema em questão de segundos.

Algumas situações de uso do saco de dormir

Camping - por estar muito próximo do carro, o peso e o volume não são significativos, podendo escolher modelos que ofereçam mais conforto, como os retangulares que, abertos, viram um grande edredom.

Trilhas - serão carregados na mochila por trilhas que podem exigir de um a vários pernoites. A relação volume x peso deverá ser bem menor que o equipamento usado no camping.

Detalhes que fazem a diferença:
- Modelos com colar térmico e capuz conservam melhor o calor.
- Costuras desencontradas impedem a fuga do ar quente pelos micro furos.
- Sacos de dormir que se unem (esquerdo e direito) formando um saco de casal.
- Tecido Micro-Tec, presente no Saco Micro Pluma, reduz bastante o volume.

Como Guardar seu Saco de Dormir

Nunca guarde seu saco de dormir comprimido na embalagem, pois isto fará com que as fibras ‘se acomodem' e não voltem a se expandir. Este processo de expansão da fibra, enchendo-a de ar, é o que proporciona a eficácia do enchimento, já que o ar é o melhor isolante que existe. Alguns modelos possuem um pendurador e você pode deixá-lo no cabide. Outra boa forma de guardá-lo é dentro de um enorme saco de algodão, longe da poeira e sem comprimi-lo, mas esta alternativa pode exigir um espaço físico que você não tem.
Não o transporte fora da mochila. O lugar do saco de dormir é no fundo da mesma, envolvido em um saco plástico para não correr o risco de molhar na chuva.
De manhã, se o tempo estiver bom, coloque o saco de dormir virado do lado avesso no sol, em cima da barraca ou nas pedras em volta do acampamento, enquanto toma café da manhã ou começa a arrumar suas coisas – cuidado para ele não voar! E deixe-o secar um pouco da condensação de seu corpo durante a noite... Mas cuidado para não deixá-lo eternamente no sol, que também é prejudicial para o náilon.
Ao guardá-lo no saco, soque-o lá dentro. Embrulhar com cuidado é prejudicial às fibras, que criarão uma espécie de "memória", se acostumando com determinada posição. Empurrá-lo desordenadamente para dentro do saco é a melhor forma de guardá-lo.
O saco de compressão existe para diminuir o volume original do seu saco de dormir já comprimido dentro do saco externo. No entanto, não abuse de seu uso, usando-o apenas na hora de guardá-lo na mochila e diminuindo o "fator memória" nas fibras.
Um saco de dormir não é nada sem um isolante térmico. A função do isolante é regularizar o terreno e isolar da umidade do solo, oferecendo conforto e aumentando o desempenho do saco de dormir.
Se você usar o seu saco de dormir envolto por um cobertor de alumínio de emergência, seu isolamento térmico melhora em até 5º C.
Lembre-se que manter a temperatura corporal é mais fácil do que se deixar esfriar e, depois, ter de se reaquecer.
Sacos de dormir molhados não funcionam direito. Para ter certeza de que terá uma cama seca no fim do dia, envolva-o em um saco de lixo sem furo algum.
Ao chegar em casa, ponha todo o seu material para secar– principalmente seu saco de dormir.
NUNCA lave seu saco de dormir a seco!

Como escolher a sua barraca


Com certeza este é um assunto muito extenso para se abordar, por isso pretendo dar algumas dicas importantes para quem está começando e pretende comprar a sua primeira barraca. Com relação à marca da barraca que você vai adquirir, existem muitos fóruns que falam de cada marca, posso indicar aqui o fórum mochileiros.com, que realmente é excelente e tem praticamente tudo que você possa estar procurando.

Como Escolher uma Barraca

Quem nunca acampou, não sabe as maravilhas que é dormir em uma casinha de náilon, muito menos frágil do que parece. Única proteção contra as intempéries da natureza em uma noite ao ar livre. Mais, não imagina a praticidade em se conseguir carregar a casa nas costas, tal e qual os caramujos e tartarugas, e poder armá-la onde quiser: uma crista, um cume, com uma vista que dinheiro nenhum no mundo paga! Pois as barracas também foram se modernizando e diminuindo de peso, utilizando materiais leves e duradouros. Suportam muito melhor os ventos e chuvas, coisa fundamental para qualquer acampamento, principalmente os selvagens.

Como todo material, vale a pena você pensar no uso que dará a ela.


É para carregar nas costas? Então, o peso vai fazer toda a diferença. Para quantas pessoas? Lembre-se que uma barraca para três pessoas é mais pesada que uma para duas, mas em compensação, se três forem usar, o peso poderá ser dividido também em três. O problema aparece quando apenas uma pessoa vai usá-la... O mesmo acontece com uma barraca para dois ao ser usado apenas por uma pessoa. 

Detalhes que fazem a diferença:

O avanço faz muita diferença, é um ótimo local para você deixar suas coisas abrigadas. As costuras seladas é um fator de qualidade que impede a infiltração de água na sua barraca. O sobre teto tratado oferece uma maior resistência aos raios solares.

Como Cuidar da sua Barraca:

O verão está aí e muitas pessoas tiram seus equipamentos de camping do armário apenas agora, esquecendo da condição que o deixou ao guardá-lo, meses atrás. Para que você não tenha surpresas desagradáveis, sugerimos uma série de procedimentos que devem ser levados em consideração para a melhor conservação de sua barraca. A fórmula é simples: proteja a sua barraca, para que ela possa protegê-lo!

Ao ar livre:

Cuidado com os raios de sol! – apesar de serem feitas para uso ao ar livre, os raios ultravioletas são prejudiciais ao náilon e podem danificar rapidamente a sua barraca. O dano causado é proporcionalmente igual ao tempo de exposição ao sol e à altitude e, uma vez ocorrido, é irreparável. Por isso, procure deixá-la montada o menor tempo possível. Em um uso normal em expedições de trekking, é comum desmontarmos a barraca pela manhã, quando saímos para caminhar, e montarmos no fim do dia, quando paramos para dormir. Assim, nas piores horas do sol, ela está seguramente guardada em sua mochila, longe dos raios ultravioletas. Procure, sempre que possível, montá-la em lugares com sombras e, em hipótese alguma, deixe-a montada indefinidamente no jardim... Lembre-se que a garantia não cobre defeitos ocorridos pelo desgaste causado pelo tempo ou mau uso da barraca. Use um pedaço de plástico para forrar o chão– estenda-o do lado de fora da barraca e compre-o exatamente do tamanho do fundo dela. Isso irá protegê-la de furos e a deixará limpa por mais tempo... Comida – procure não guardar comida dentro dela, pois alguns animais podem ser atraídos pelo cheiro e podem danificá-la para conseguir acessar sua comida. Não a toque! – pode parecer um pouco exagerado, mas a gordura de sua pele é corrosiva e pode afetar a impermeabilização de sua barraca... Portanto, procure não tocar na parte interna, sempre que isso for possível. Duct Tape ou Silver Tape- Leve sempre um pedaço desta fita adesiva em suas caminhadas e viagens. Ela serve para consertar praticamente tudo! Fixe-a bem – apesar de muitas das barracas da Trilhas & Rumos serem auto-portantes, nunca deixe de prendê-la no chão. E procure manter os cordeletes sempre com o mesmo tamanho. Isso irá protegê-la de estresse em determinadas partes, mais do que outras. Procure não usar sapatos dentro dela– e conserve-a limpa por mais tempo... Cuidado com o fogo! – nenhum náilon de barraca possui tratamento anti-fogo, apesar de algumas serem resistentes ao fogo, não permitindo que ele se propague, mas não impedindo que surjam buracos queimados no tecido. Não acenda fogareiros perto e muito menos dentro dela pois, além de prejudicial ao náilon, ele também pode roubar o oxigênio de dentro da barraca, sendo extremamente perigoso à sua vida. Jamais use velas ou lampiões dentro da barraca. Um pouco de ventilação – cada pessoa perde cerca de um copo d'água por noite, entre respiração e transpiração. Para que você não acorde encharcado pela condensação de sua própria umidade no tecido da barraca, procure ventilá-la o máximo que puder. Se não estiver chovendo, esta tarefa se torna ainda mais fácil e você poderá deixar toda ou boa parte da porta aberta, apenas com o mosquiteiro fechado.

Em casa:

Guarde-a em lugar seco e ventilado – e, de preferência, fora do saco. Nunca, em hipótese alguma, guarde sua barraca úmida ou suja. Caso você precise desmontá-la ainda suja ou úmida, limpe-a e seque-a assim que possível – poucos dias são suficientes para ela começar a estragar e mofar, além da resina impermeabilizante ser atacada. Procure mantê-la sempre longe da umidade. Redobre a impermeabilização de sua barraca – nós sabemos que as maiorias das barracas possuem costuras seladas de fábrica e uma impermeabilização bastante reforçada. Com a exposição ao sol e a chuvas, chegará um tempo em que será preciso re-impermeabilizar o sobre teto de sua barraca. Com esse cuidado sua barraca durará muitos anos, oferecendo um excelente desempenho mesmo sob forte chuva. Aprendendo a montá-la – nunca saia para viajar sem ter antes montado sua barraca e conferir se o conteúdo está completo. Aprender no meio da natureza, quando o sol está se pondo ou, pior, debaixo de uma chuva, não é a melhor hora. Fora isso, montá-la errado pode danificá-la seriamente já no primeiro dia de uso, sem contar com a desagradável descoberta de que seu amigo pode não ter devolvido as estacas que pediu emprestado na temporada passada... Limpando-a – Não a lave em máquina de lavar nem a seco. Para limpá-la, use apenas uma esponja e água morna. Se você for limpá-la inteira, lave-a em uma banheira ou um tanque grande cheio de água fria. Nunca use água quente, amaciantes, detergentes, sabão em pó ou qualquer tipo de removedor. Se você quiser ou precisar usar um sabão, use sempre um biodegradável, que não seja detergente. Seque-a apenas na sombra – pode ser montando-a em uma sombra (e verifique se, durante o dia, a sombra permanece em cima da barraca) ou pendurando-a no varal. Nunca use máquina de secar! Depois de uma lavagem ou limpeza, poderá ser preciso re-impermeabilizá-la. Não deixe para descobrir isso quando for usá-la de novo... Mantenha os zíperes felizes – os zíperes devem ser mantidos limpos e longe de partículas que possam emperrá-los. Água limpa e uma escovinha são suficientes. Procure não usar lubrificante a base de petróleo. Se eles emperram com facilidade ou não correm como deveriam, procure amaciá-los com silicone em pasta ou líquido ou mesmo com parafina. Se você acampou perto do mar, limpe os cursores do zíper antes que comecem a oxidar, pingando em seguida algumas gotas de silicone. Mas, ATENÇÃO: silicone de verdade é transparente e espesso. Não compre aqueles vendidos para lustrar painéis de carros, que são dissolvidos e ficam muito fluidos, pois os solventes, corantes e perfumes adicionados podem piorar as coisas. Tome um cuidado especial com as varetas – procure limpá-las e secá-las sempre depois do uso. E guarde-as sempre dentro do saco delas – isso irá reduzir o risco de rasgos ou furos no náilon da barraca, quando você colocar tanto as varetas quanto as estacas dentro do saco da barraca. Lubrifique as luvas de encaixe das varetas para que não se oxidem e, principalmente, trate-as com delicadeza, evitando flexioná-las demais na montagem. A maior parte dos problemas com varetas ocorre por acidentes em que algo ou alguém cai sobre a barraca. Lembre-se que as varetas são unidas por um cordão elástico para que o conjunto fique sempre unido e não para puxá-lo na desmontagem, o que acaba rompendo esta ligação. Mofo – além do cheiro ruim, se a sua barraca mofar, isto irá destruí-la. O mofo usa a sujeira como nutriente para crescer e se reproduzir. Pior, ele cresce entranhado no tecido da barraca, o que também prejudica a impermeabilização. Se ele começar a crescer, lave-a imediatamente com água limpa e fria. Depois, passe uma solução de 1 copo de suco de limão e 1 copo de sal para três litros de água quente. Use uma esponja para espalhá-lo principalmente nas áreas afetadas e deixe secar naturalmente, sem enxaguar, nunca usando a luz do sol diretamente. Verifique se há necessidade de re-impermeabilizar. Rasgos e outros problemas similares – se você o viu em casa, procure consertá-lo o quanto antes. Se o vir ao usar a barraca, tenha certeza de ter alguns metros de Duct Tape com você, para fazer um reparo de emergência até que possa consertá-la de forma mais definitiva. Checando antes de sair de casa! – antes de fechar a mochila, tenha certeza de ter, mais uma vez, montado sua barraca e checado se todas as partes dela estão ali, inteiras, limpas e em ordem. Lembre-se que sua barraca será sua casa ao ar livre nos próximos dias. Cuide bem dela e tenha de volta proteção e conforto por muito mais tempo...

Dicas para começar a acampar


Primeiros passos

É comum entre os “marinheiros de primeira viagem”, na hora da aquisição dos equipamentos, a preocupação com objetos clássicos. São esses, além da barraca, os cantis, canivetes suíços, lanternas, sacos de dormir e alguns outros. Realmente esses equipamentos são bastante importantes, porém há de se pensar em outros objetos também indispensáveis em um acampamento. Lembre-se que você irá precisar de produtos de higiene pessoal, primeiros socorros, pratos, talheres, panelas, sal, açúcar e etc. Imagine-se em um paraíso natural, mas não se esqueça das coisas que fazem parte do seu dia a dia e que não serão tão diferentes assim em seus dias de acampamento. Faça um inventário de tudo o que for precisar o que vai fazer e como será a sua rotina nos dias de lazer e diversão.

Aquisição

Depois de adquirir todos os equipamentos adequados com suas necessidades, é hora de testá-los e escolher o destino de sua primeira viagem. É importante testar todos os seus equipamentos no seu domicílio, começando pela barraca. Monte-a em sua casa mesmo que seja no meio da sala. Verifique se está completa, se não faltam alguma varetas (estrutura), amarras e principalmente espeques. Verifique também se todas as coberturas estão presentes. Faça o mesmo com o restante dos equipamentos. Para sua primeira viagem escolha uma localidade próxima. Previna-se com a previsão do tempo. As grandes chuvas costumam ser o grande terror dos principiantes, tornando-se muitas vezes verdadeiros traumas, apesar de ser apenas um contratempo. Procure um camping com boa infra-estrutura. Você não precisa se aventurar no meio do mato de primeira. Aproxime-se de campistas experientes, pois estes lhe darão dicas valiosas para um bom acampamento.

Acampando

No camping, estenda uma lona no chão para proteger o piso da barraca contra pedras, raízes e objetos cortantes. Não deixe que partes da lona sobrem para fora do piso da barraca, pois em caso de chuva a água escorrerá para a parte inferior do piso, obrigando você a secá-lo na hora de ir embora. Se for acampar em locais frios, coloque uma camada de jornal ou papelão no chão, pois eles irão isolar o colchonete do frio e impedirá que a umidade da terra passe para dentro da barraca (caso você tenha um bom isolante térmico o jornal e o papelão não serão necessários). Comece a montar sua barraca estendendo o piso sobre a lona e prenda as quatro extremidades com os espeques correspondentes. Estique bem. Prepare as varetas e prenda-as ao dormitório como for receitado em cada uma das diferentes barracas. Depois do dormitório, é a vez de prender a cobertura. É importante colocar todos os espeques e prender todas as amarras que a barraca possui, pois apesar de às vezes não parecerem necessárias, em caso de ventania, o equipamento poderá rasgar. É importantíssimo que o pano externo nunca se encoste ao interno (uma dica é colocar balões de gás entre a parte interna e externa para evitar que isso aconteça), pois a água passará para dentro causando um enorme incômodo. Para terminar, estenda, se for possível, uma lona de cor clara por cima. Isto irá aumentar a vida útil da sua barraca, principalmente se esta for do tipo iglu. Para amarrar lonas ou outras coberturas, você poderá utilizar cordas do tipo sisal. São cordas baratas e se deixadas na natureza, são decompostas rapidamente e sem agredi-la. Escolha o local sempre com boas sombras. Procure analisar a natureza a sua volta e seus componentes mais próximos. Estude o caminho do Sol para maior comodidade. Em campings, procure evitar locais muito próximos dos banheiros, entrada/saída e pavilhões de lazer. Leve sempre consigo panos para limpeza e cordas. Certamente serão úteis.

Mochila


A mochila é um item indispensável para qualquer aventureiro, usamos em jornadas, acampamentos, atividades de montanhismo, acantonamentos, etc. No entanto devemos saber qual é o material necessário para cada ocasião e como acondicioná-lo corretamente dentro da mochila adequada. Não podemos exagerar na quantidade de coisas que devemos levar, pois será um incômodo carregar todo aquele peso extra, além de que, o máximo que o corpo humano aguenta sem o risco de causar lesões na coluna é 1/3 do peso de quem o carrega.

Dicas - Separe todo o material que você ira usar e espalhe-o no chão, verifique novamente se não falta nada, separe-o por grupos, então distribua ele corretamente na mochila.- Roupas, agasalhos ou cobertores Podem ir às costas, prevenindo qualquer desconforto causado por objetos rígidos ou ponte agudos.- O ponto de equilíbrio de uma mochila dever ser alto, portanto, guarde o material mais pesado em cima, junto às costas. - Embale as roupas e todo material que corre risco de estragar caso molhe, em sacos plásticos mesmo que a mochila seja impermeável ou com capa de chuva, pois sempre pode acontecer algum imprevisto.- O peso deve ser muito bem dividido, equilibre os objetos na mochila para que a mochila não pareça mais pesada depois.

PARTES DE UMA MOCHILA

- A bolsa superior serve para armazenar alimentos, estojo de primeiros socorros, mapas, bússolas, etc.
- Alça para pendurar serve para pendurar a mochila em algum lugar sem que ela ocupe espaço no chão.
- Alças dos ombros servem para carregar a mochila, devem estar curtas e ajustadas de forma que a barrigueira posicione-se na região da bacia
- Apoio dorsal serve para que a mochila fique mais confortável e ajustada nas costas
- Apoio da bacia serve para que a mochila fique mais confortável e ajustada na bacia
- Barrigueiras devem estar apertadas o suficiente para agüentar parte do peso da mochila sem que os movimentos e a respiração fiquem comprometidos.

O limite máximo, de peso que você pode levar é de 1/3 (um terço) do seu peso corporal ideal, o que varia com sua altura e seu tipo de estrutura física. Mas 1/3 do peso corporal é o limite máximo. Existe um limite confortável e seguro. Este depende do quanto você está em forma, de seu vigor físico (o que varia com a idade) e da sua habilidade motora. Existem mochilas de ataque e cargueiras. Os tamanhos das mochilas são dados pelo volume que elas comportam, em litros. Uma mochila de 25 litros (de ataque) é pequena, só mesmo para um passeiozinho bem curto. Uma mochila de 90 litros (cargueira) já é bem grande, cabendo troço pra daná dentro dela.

Se você está planejando uma caminhada até um acampamento-base de onde partirão passeios menores, isto significa que a mochila de ataque vai ser, inicialmente, levada dentro da cargueira. Portanto, você precisa de uma mochilinha bem flexível, feita em material fino (algo semelhante a náilon).

Já se você pretende fazer uma caminhada, sem pernoite, mas, que irá durar por todo o dia, uma mochila de material mais resistente, e menos flexível, será necessária. Pense em algo até 55 litros. Seja lá qual for, a mochila deve ter as alças acolchoadas com material não muito macio. E este acolchoamento deve ser bem largo, de modo a distribuir bem o peso, diminuindo a pressão. Desde de que ela não ultrapasse a largura de seus ombros, quando completamente cheia, ela pode ter bolsos por todos os lados e fitas para transporte externo.

Capa para a Mochila

Eu ainda não conheço uma mochila realmente impermeável... E nem nenhum dos autores dos muitos artigos que já li! Por isto é que foram criadas as capas para mochilas. -- Mas a capa não cobre toda a mochila!
É verdade. A face da mochila que toca as nossas costas fica descoberta. Ainda assim, mais de 75% da superfície da mochila estarão protegidos. O que já ajuda muito! Mochila molhada é mochila pesada.
Embalagens Toda a roupa extra deve ser embalada em sacos plásticos fechados de modo estanque.
O saco de dormir deve estar dentro de um saco plástico fechado do modo mais estanque possível. Caso chova (ou sua mochila caia dentro d'água) o saco de dormir é o item que NÃO deve se molhar.

O Centro de Gravidade

Um centro de gravidade muito alto fará com que você caia de cabeça dentro do riacho, quando se agachar pra beber! Caso você se incline para um lado, a mochila te puxará ainda mais para lá. E isto, se estiver escalaminhando uma encosta pedregosa, pode significar uma queda! Uma mochila lateralmente desbalanceada tira seu equilíbrio ao andar, sacrifica mais um ombro, um dos pés e os músculos de uma das pernas. O objetivo é fazer com que o centro de gravidade da mochila fique tão junto ao seu corpo e tão baixo quanto possível. Quanto mais junto do seu corpo, menos a mochila te puxará para trás. Quanto mais baixo, menos instabilidade (desequilíbrio) a mochila provocará quando você se inclinar. Mas, respeitando estas condições tanto quanto possível, também devemos lembrar que certos itens exigem fácil acesso por serem de uso urgente como em casos de acidentes, chuva, frio súbito... e diarréias! Outros itens são de uso freqüente: água, mapa, bússola, chapéu, óculos escuros, filtro solar... Carregando a Mochila Antes de mais nada, junte tudo. Mochila, tralha, roupas, comida... TUDO! e confira com uma lista de checagem. Está tudo aí? Separe os itens de uso urgente agrupando-os. Separe, noutro grupo, os itens de uso freqüente. Com a "ferragem" da barraca, isolante térmico, e a lona de forro, forme um terceiro grupo, pois estes são os únicos itens que eu acho que podem ir amarrados ao exterior da mochila, se necessário. Dos itens restantes, veja quais os mais pesados. Separada a barraca de sua armação, fica muito mais fácil socá-la lá no fundão. Coloque uma panela dentro da outra (se possível) ou encha-as com itens menores (comida ensacada é uma boa). Vamos imaginar a mochila dividida em 4 zonas volumétricas. A zona A é o bolso do capuz. As zonas B, C e D formam o compartimento principal da mochila. O zíper inferior de acesso marca a divisa da zona D. Os bolsos laterais não estão incluídos, porém se houver um bolso traseiro, este será considerado zona C.

Coloque na mochila as coisas mais pesadas primeiro. Assim, encha as zonas D e B primeiro, depois a C, a zona A e, finalmente, os bolsos laterais e amarre os itens externos. A zona D é formada pelo terço inferior do compartimento principal. Aqui ficam as coisas mais pesadas. A barraca vai para a zona D. Se ali ainda couber mais coisas, os enlatados serão os próximos candidatos.

Na zona B ficam as coisas mais pesadas que não couberam na zona D. A "ferragem" da barraca vai para a zona B, podendo intrometer-se na zona D. O mesmo vale para o isolante térmico, caso caiba. As panelas também podem ir para a zona B. Quanto mais em baixo, melhor. O saco de dormir vai para o alto das zona B/C. No topo do compartimento principal ficarão a caixa de PS e seu abrigo contra chuva (anorak ou poncho). N zona C ficam coisas relativamente leves: comida ensacada, roupas, etc. As meias e cuecas devem ser espremidas nos espaços vagos, que certamente sobrarão às dezenas!

Zona A: este é o compartimento mais fácil de ser alcançado sem parar de andar. Aqui devem ficar os itens mais leves: lanterna, mapa, 1 mosquetão com sua fita solteira, faca de caça/canivete, etc. Bolsos laterais: garrafas d'água, biscoitos e por aí afora... Para completar, amarre os itens externos.

Muito bem! Aposto que, depois de tudo feito e com a mochila às costas, você se olhou no espelho e se achou lindo! Pois é.... agora vá à farmácia mais próxima e suba na balança. Aproveite, e no caminho, balance o corpo, deixe cair uma moeda e agache para pegá-la, veja se a mochila está te puxando para algum lado, para frente ou (demasiadamente) para trás.

Se a balança acusar que seu peso (com a mochila) aumentou mais de 30%, significa que tem coisa demais aí dentro. Ou se você sentiu a mochila te puxando ou atrapalhando seus movimentos, significa que ela não está adequadamente balanceada. Nesses casos, volte pra casa e comece tudo de novo...

SUGESTÕES

MOCHILA PARA BIVAQUE - mochila confortável e pequena
1 calça comprida
1 bermuda ou shorts
2 camisetas
máquina fotográfica com filme
calçado reserva, confortável
1capa de chuva ou anoraque
1 cantil ( 1 litro)
1 material de higiene pessoal *
1 material de cozinha, pessoal **
1 chapéu / boné / gorro
1 par de meias
1 agasalho
1 impermeável ou capa de chuva
1 pequena farmácia pessoal
repelente para mosquitos

MOCHILA PARA JORNADA 2 DIAS - mochila confortável média
2 camisetas
1calça comprida
1calção2 roupas íntimas
3 pares de meias
1 agasalho
1 impermeável ou capa de chuva
1 cobertor grosso ou saco de dormir ou rede
1 tênis confortável reserva
1 material de higiene pessoal *
1 material de cozinha, pessoal**
1 lanterna pequena e pilhas reserva
1 canivete ou faca
1 cantil de 1 litro
1 pequena farmácia pessoal ***
maquina fotográfica com filme


MATERIAL PARA ACAMPAMENTO DE 2 OU 3 DIAS - mochila confortável grande
4 camisetas
2 calças compridas
2 calções
2 roupas íntimas
3 pares de meias
2 agasalhos
impermeável ou capa de chuva
cobertor grosso ou saco de dormir ou rede
tênis reserva confortável
material de higiene pessoal*
material pessoal de cozinha **
farmácia pessoal ***
lanterna com pilhas reserva
canivete ou faca
cantil 1 litro
máquina fotográfica com filme

* MATERIAL DE HIGIENE PESSOAL: toalha, sabonete, escova e pasta de dentes, escova para cabelos ou pente, desodorante, cotonetes.
** MATERIAL PESSOAL DE COZINHA: prato de metal ou plástico, garfo, faca, colheres grande e pequena, caneca de plástico ou metal, pano de louça.
*** FARMÁCIA PESSOAL: 4 gazes, anti-séptico, band-aid, pinça, telefones de emergência, tesoura, pomada contra irritação, analgésico, algodão, bandagem triangular e outros medicamentos necessários dependendo de pessoa para pessoa.